segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ato extra - Palavras sob o frio do espaço!

Boa noite meus caros leitores e espectadores!

Hoje venho presenteá-los com um material extra do nosso projéto. Trata-se de uma historia em quadrinhos de dez paginas e que tem como objetivo ampliar a nossa divulgação!
Para visualizar é so fazer o download lá em baixo, no link do 4shared.

Atenção gente, tendo em vista que 4shared está de piranhagem com a questão de login para fazer download, eu upei esta hq em outro host tambem. Ele está no Uploaded. O link eu vou colocar lam em baixo tambem ok?! Lembrando que o arquivo está em ".rar" !

Ótima  leitura a todos, e não deixem de acompanhar nossos episódios!


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ecsodus 5º ato - A tempestade pelos olhos da águia -2ª parte -

Fala minha gente! Otima madrugada a todos! Demorou mas nós conseguimos entregar para todos vocês mais um episodio de nossa epopéia! Neste 5º ato, veremos qual o destino da tripulação do Cruzador de batalha Leviathan comandado pelo Almirate Dan Andiremus.
Sugiro tambem que leiam a postagem anterior,  Uma homenagem ao game colony wars para playstation one ,e lá vocês entederão as referencias que foram usadas pra criar este novo episódio!
Enfim, sem mais a declarar, deixo vocês com o vídeo. Estão todos prontos para a guerra? então vamos começar, é so clicar no play e se preparar para batalha!


Até a proxima postagem gente!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uma homenagem ao game Colony wars para playstation 1

Bem vindos todos mais uma vez ao nosso grandioso universo de Ecsodus. Hoje darei a vocês uma prévia sobre o que lhes aguarda no 5º ato que ainda esta por vir e, como o próprio titulo deste “post” diz, homenagear uma das minhas fontes de Inspiração para a criação desta historia; Hoje nos iremos falar sobre um dos melhores games do extinto (e saudoso) playstation um (ou psone ou psx): a Serie Colony Wars.

Então vamos começar pela parte didática ok? 

                                                                   "logo da psygnosis"

O citado jogo nasceu pelas mãos da equipe do SCE Studio liverpool da sony (ou melhor, conhecido como Psygnosis) que foi o pai de um clássico jogo de “corrida de naves” intitulado “Wipeout”, o outro antigo “rollcage” e o mais recente “motorstorm” e mais uma série de tantos jogos (só entrar no site do estúdio).
Acredito que a maioria de vocês também já conheça o fatídico acontecimento de 2010 no qual a sony demitiu 90% da equipe do Psygnosis e praticamente “fechou” o estúdio (creio que tenha fechado... agora de fato admito que me falte informações).
Enfim a trilogia colony wars teve seus lançamentos, respectivamente, nos longínquos anos de 1997, 1998 e 2000 e na época foi considerado um dos melhores jogos do playstation one e um dos melhores games “simuladores de nave” e “shoot’n up” (joguinho de destruir nave). Mas esta trilogia clássica é muito mais do que isto e, obvio, vou contar tudo para vocês aqui.

Agora vamos à história (CUIDADO, VAI HAVER ALGUM EVENTUAL SPOILER).

Colony wars 1 –

                                                             "capa do primeiro game"

Enfim estamos no futuro (um futuro muuuuuuuuuito distante, como já é de praxe na maioria das historias de ficção cientifica).
A humanidade chegou a um ponto extremo de evolução e a terra está densamente povoada. A quantidade gente é tão grande que os suprimentos começam a acabar. Então nós usamos nossa tecnologia para colonizar diversos planetas pela galáxia. Todas estas colônias estão sob julgo do poder político emanado da terra e é exatamente aí que a coisa fica feia. O poder exercido pelo governo Terrestre é ditatorial e escravista e não demora muito para haver uma rebelião. Tem inicio aí as guerras coloniais. Nessa bagunça toda você ira ser um piloto que lutará no lado dos rebeldes, a nomeada “League Of Free Worlds” contra a opressão do império da terra. É importante dizer que aqui o seu personagem não tem nome, é só você e a nave ok? enfim, até aqui não tem nada muito alem de uma trivial historia de ficção cientifica certo? Então vamos para a parte divertida da coisa; muitas naves (ok não muitas, mas mesmo assim muito bem desenhadas) e cada qual com a suas especificações (umas mais rápidas, outras mais resistentes e etc.), inúmeras armas que possibilitavam criar um arsenal personalizado (e cada qual com seu efeito visual/sonoro especifico) e muitas missões... e quando eu digo muitas são muitas mesmo; Cada qual com um objetivo especifico (que era narrado ou descrito somente antes do inicio da faze. Se você não prestasse atenção azar o seu) que iam desde escoltar um grupo de naves até destruir uma horda de inimigos vindos de todas as partes. É legal frisar que o jogo apresentava um espaço lindíssimo com suas nebulosas, estrelas, planetas e a possibilidade de você viajar, dentro do cenário, para qualquer direção. Agora a parte que eu acredito que foi o principal motivo da serie ter pegado foi o fato de que, caso você falhasse em uma determinada missão não apareceria um “game over”: o jogo simplesmente continuava! Ou seja, sua vitória ou derrota te levaria os caminhos diferentes da história e conseqüentemente a um dos cinco finais possíveis no jogo! Por exemplo: se você falhasse em uma determinada missão de proteção a um cruzador, na próxima faze provavelmente você não teria um apoio, pois estes foram destruídos na faze anterior, entenderam?
Enfim some tudo isto a trilha sonora competente e você tem aí o resumo do primeiro jogo da série. Agora vamos ao segundo.
                                                               "intro do primeiro game"

                                                         "gameplay do primeiro game"

Colony wars 2 – Vengeance.

                                                  "game play do colonywars vengeance"

A sim, a continuação! Então vamos começar com um Puta spoiler (fodam-se, não to nem aí! Até porque sem contar isto, não tem como entender a historia do segundo).
                                                   "game play do colonywars vengeance"

Apesar dos cinco finais do primeiro jogo, o que foi adotado como o “oficial” foi o seguinte: A “League Of Free Worlds” é forçada a recuar, então eles destroem o portal que é usado como “ponte” entre o sistema planetário terrestre e os outros sistemas rebeldes. Tal ato deixa isolado o planeta terra que está totalmente exaurido de recursos. Ou seja, você abandonou os caras a própria sorte. Agora vamos ao ponto inicial desta nova faze; Aqui a coisa se passa cem anos após o primeiro jogo e, desta vez, você será um outro piloto a serviço das forças militares da terra que, agora, tem um novo líder chamado Kron que vai travar uma campanha militar, mais uma vez, contra os sistemas rebeldes. O lance é que ao longo do jogo você vai perceber que a coisa não é exatamente o que parece e que as motivações de Kron são mais pessoais do que guiadas pela razão e, para vocês não reclamarem de mim não vou nem citar o fato de, por traz disto tudo, haver uma conspiração alienígena que ameaça todos os lados, ok? então nem citei isto! O jogo continua lindo e maximizando todas as qualidades de seu antecessor: uma trilha sonora linda, cenários e efeitos visuais belíssimos, mais uma porrada de missões, mais armas, mais naves e um sistema de “evolução”.
Agora vamos a ultima parte da trilogia e que tem um gosto especial para mim.
                                                   "intro do colony wars vengeance - part 1"
                                                     "intro colony wars vengeance - part 2"
                                                      "gameplay do colony wars vengeance"

Colony wars 3 – Red sun 

                                                        "gameplay do colony wars red sun"

Nossa como o tempo passa, eu ainda me lembro destes momentos épicos de minha vidinha de “player” xD! Não me lembro o ano que ganhei este game do meu patriarca, mas me lembro que fiquei embasbacado com o filminho de abertura e com aquela musica épica. Admito aqui que, da trilogia, este foi o único jogo que joguei, mas foi o suficiente para me fazer virar fã e finaliza-lo por mais de dez vezes!Em Red sun nós veremos a coisa por um ângulo totalmente contrário. A historia aqui se passa nos momentos finais da guerra colonial. Você assume o papel do personagem Valdemar, um mineiro que no período do conflito apresentado no segundo jogo, tornou-se um mercenário espacial e que subitamente se vê envolvido em uma conspiração de proporções galácticas ao redor da Gigantesca nave Red sun. 
                                                                          "a nave red sun"

A nave em questão foi construída pelos sistemas “não terráqueos”, por assim dizer, para partir em uma missão de paz para a terra. Mas como nada é o que parece, a trama revela que a red sun, na verdade, é uma gigantesca arma biomecânica que, aparentemente saiu do controle e tenciona destruir toda a humanidade! É interessante que, aqui a historia não da um privilégio a um grupo ou outro mais sim, a sua visão particular do conflito, pois, sendo um mercenário, você trabalha para quem lhe pagar melhor! 
                                                 "gameplay do colony wars red sun"

Dessa forma, uma hora você pode estar trabalhando para piratas espaciais ou a liga dos planetas livres e em outra você pode estar realizando missões para os militares da federação da terra! Da trilogia, este é o jogo mais bonito! Eu particularmente o acho um dos jogos mais bonitos do ps1! É impossível você não se impressionar com a beleza dos cenários (as nebulosas cintilantes, os planetas, as estrelas) e tampouco ficar maravilhado com o arsenal: ficar observando o requinte de trabalho no design das naves e observar os mísseis e lasers traçando o espaço com suas inúmeras cores e explosões! 

                                                 "gameplay do colony wars red sun"

Cada capítulo e “separado” por sua estadia em uma estação espacial diferente e lá você poderá comprar novas naves e armas. Uma coisa legal da serie é que, no decorrer das missões, você vai recebendo mensagens dos pilotos que estão ao seu redor incluído seus inimigos! As comunicações vão desde pedido de ajuda, informações sobre onde esta o alvo, diálogos entre pilotos até mesmo ofensas dos seus algozes (mas vejam bem, estamos falando de um jogo antigo então a maior ofensa que você pode escutar em colony wars vai ser a maquina gritando um “morra desgraçado” xD). Em relação à trilha sonora, só existe uma palavra para defini-la: Épico! E em relação ao demais, digamos que tudo que havia nos outros dois episódios foi maximizado!
Bem, em relação ao final acho que eu não preciso nem contar, pois creio que é previsível o que irá acontecer.
                                                             "intro de colony wars red sun"
                                                       "gameplay do colony wars red sun"

E o que tudo isto tem haver com Ecsodus ?

Depois de ler tudo isto acredito que seja esta pergunta que você deva estar me fazendo. Então vamos lá; Lá estava eu em meu momento de jogatina e me preparando para destruir na próxima missão do colony wars red sun e então... sou abatido pela genialidade do game! A missão começa com a sua nave aparecendo de frente para um gigantesco sol. Ao seu redor, inúmeros destroços e a sua direita um cronômetro. Então começam a pipocar inúmeras mensagens de pedido de socorro...e então a ficha cai! A sua frente estão inúmeros objetos que estão sendo sugados pela gravidade do sol e eles estão cheios de refugiados! Então, munido de uma “arma de gancho”, você de rebocar os refugiados até um portal para transportá-los para um lugar seguro! Agora, imagine-se fazer isto em um período de mais ou menos dois minutos e a cada segundo recebendo pedidos de socorros?! É angustiante! A sensação de impotência (já que você sabe que não poderá salvar todos) é enorme! Esta missão marcou a minha vida de “jogador profissional” e o modo como eu encarava as historias e os jogos que havia jogado, pois até aquele momento, não havia presenciado nada que chegasse aos pés daquilo! Agora pra terminar, uma coisinha legal: após finalizar o jogo algumas vezes, reparei que vasculhando um pouco era possível encontrar a nave que rebocava os refugiados. A partir daí, quando eu via que se aproximava o momento de passar por esta faze, eu sempre comprava um equipamento de reparo para arrumar o “rebocador” por assim dizer xD!

                   "a maravilhosa musica tema do colonywars red sun.Toda a trilha sonora é perfeita"

                                                                " a fase do resgate"

A sim, e com esta idéia em mente, eu resolvi homenagear esta obra prima e construir o 5º ato de ecsodus com uma idéia similar! Aguarde só mais um pouquinho para conferir e, eu espero que consiga transmitir a vocês pelo menos um décimo da tensão que eu sentia!

Pra terminar deixo a dica pra vocês que gostam de jogos retro ou que simplesmente ficaram com vontade de se aventurar no mundo de colony wars; catem as ISO! Baixem um emulador de Playstation e corram atrás desta obra prima que merecia um remake no ps2 ou nas plataformas atuais!

agora confiram como ficou nossa singela homenagem em nosso 5º ato:

ecsodus 5 ato - segunda parte - a tempestade pelos olhos da aguia

Tudo de bom a todos e até a próxima postagem!
fontes:
wikipedia;
Site game over: http://gameover.sapo.pt/artigo/colony-wars-red-sun-21782
Blog "melhor final" : http://melhorfinal.blogspot.com/2011/08/colony-wars-retro-analise.html




terça-feira, 11 de outubro de 2011

Comunicado importante!

Bom dia gente! enfim, estou colocando este aviso aqui só pra galera ficar atenta ok?! para todos aqueles que nos acompanham lhes informo que infelizmente o 5º episódio irá atrasar um pouco devido alguns imprevistos que tivemos nos ultimos meses (dentre eles a questão da minha faculdade no ano que vem). Mas não se preocupem! nós podemos atrasar um pouco mas não abandonaremos o projeto! portanto, fiquem de olho pois novidades virão!

abraços a todos!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ecsodus no Impuso Hq!

Opa, bom dia a todos!

Passando para agradecer e dividir com todos vocês, meus caríssimos leitores !! Primeiramente agradeço mais uma vez a minha equipe que está ralando muuuito para entregar um trabalho de qualidade! Pois bem, nós saímos no Impulso Hq, um site especializado em resenhas de quadrinhos e afins! Muitíssimo obrigado a galera do Impulso por esta força em divulgar nosso trabalho! A seguir, o link da matéria:

http://impulsohq.com/noticias/ecsodus-2/#more-21160

Lembrando que, para ver os episódios anteriores e as matérias adicionais, é só catar ali nos arquivos do lado ou então dar uma buscada ali em cima, ok? Um abraço a todos e nos vemos nas próximas postagens!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ecsodus 4º Ato - Mensagens Subliminares.

E então, tudo bem com vocês ?
Enfim, demorou mais saiu! Entrego para a todos o 4º ato de nossa história. Aqui iremos ouvir uma mensagem pirata que vagava pelo espaço. Nela iremos ser apresentados ao relato desesperado de um sobrevivente e atraves deles serão elucidadas partes de algumas questões que , até agora, estavam sem resposta!
E lembrem-se, novas postagens na segunda quinzena do proximo mes! até lá galera!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Controlando uma espaçonave no universo de Ecsodus.


Ao contrário da maioria das histórias de ficção cientifica onde todo mundo já nasce sabendo pilotar desde um caça até um cruzador de batalha intergaláctico, em Ecsodus a coisas são mais divididas.
Temos uma sociedade bem organizada aqui: burocratas, comerciantes, políticos (sim, os malditos), advogados, contadores (meus colegas de profissão xD)... militares ... bandidos ( xD ) ... e finalmente os pilotos.
Não é porque uma civilização é avançada em matéria de conhecimento e tecnologia que todos são obrigados a saber de tudo! 

As naves de ecsodus se dividem, basicamente, em três categorias:

1)      Naves de pequeno porte – não possuem sistema para salto no hiper-espaço, tripulação mínima (piloto e co-piloto ou um piloto somente), não possuem capacidade para viagens longas e necessitam ser transportadas por outros veículos (espaciais, terrestres ou aquáticos), não podem fazer “entradas planetárias” (a viagem planeta/espaço ou vice-versa só é feita através de algum transporte), são mais leves e mais ágeis do que qualquer outro tipo de nave. Principal exemplo são os caças.

2)      Naves de médio porte – possuem sistema para salto no hiper-espaço (saltos curtos), possuem capacidade para transporte de pequenas cargas e (ou) uma pequena tripulação, necessitam de um piloto e co-piloto (obrigatoriamente), podem ser transportadas por outros veículos, mas isto não é obrigatório, são ágeis, mas não rápidas, podem fazer “entradas planetárias”. Principal exemplo são pequenos transportadores, algumas pequenas naves de cruzeiro, naves de reconhecimento, pequenos bombardeiros ( os “Besouro” que compõem a frota do cruzador de batalha Leviathan ).

3)      Naves de grande porte – São grandes (muito grandes); em matéria de escala, as naves militares serão sempre as maiores (desde um pequeno destróier até um gigantesco cruzador de batalha), em segundo, na escala, vem os cargueiros e em terceiro, as naves de cruzeiro interplanetário, elas não possuem capacidade para “entradas planetárias” (sua engenharia, mesmo com os sistemas de estabilidade gravitacional, nem prevê este tipo de situação a não ser em caso de emergência! A construção dos gigantes espaciais e feitas em docas espaciais), são capazes de grandes viagens e de permanência longa no espaço (inclusive por décadas), são extremamente pesadas (se comparadas a neves medias), mas ganham em resistência e em capacidade de armazenamento, a tripulação necessária para controlar um monstro deste é numerosa (na ponte de comando o mínimo são sete, contando com os oficiais de comando; tirando o pessoal da engenharia, da ala medica, e por aí vai...). Os exemplas já foram dados certo?


Agora vamos para a parte pratica. Pilotos seguem uma Hierarquia militar (tal como a aviação civil ou a marinha mercante) e possuem treinamento especifico. As únicas exceções à regra provem daqueles que vivem nas estações espaciais (por razões óbvias, correto? O cara vive no espaço... se ele não souber pilotar uma veiculo espacial ele estará morto... não precisava nem comentar isto né? Então eu não comentei).
Voltando; nas naves pequenas, os controles estão todos à disposição do piloto. Casos raros são os que exigem um co-piloto (e até mesmo nestes casos, a nave pode ser controlada por apenas um dos dois).
Em naves de médio porte a coisa já muda de figura; existe o piloto (responsável por controlar a nave, as possíveis armas e todos os mecanismos e sistemas inerentes a vôo, estabilidade) e a figura do co-piloto se faz necessária para supervisionar as questões técnicas da nave (pressão do equipamento, questões sobre energia, combustível, comunicações e detecção de inimigos ou corpos espaciais no caminho).

Um ponto importante aqui é que, tanto nas naves pequenas quanto nas de médio porte, o vôo pode ser feito por intermédio de instrumentos ou de forma visual.

A mudança mais drástica ocorre nas monstruosas naves de grande porte! A engenharia empregada nas grandes naves tem como base principal a diversificação das tarefas e todos os sistemas, TODOS DELES MESMOS, são norteados em dois hemisférios (à esquerda e a direita). Existe uma equipe para efetuar as funções dos equipamentos da esquerda e outra, exatamente igual, para os equipamentos da direita. A coisa pode parecer meio complicada, mas não é! Isto ocorre para prevenirem falhas graves e acidentes catastróficos de modo que, se ocorrer um erro fatal em um sistema, o outro se sobrepõem e impede que o erro ocorrido corrompa todo o sistema de manutenção da sustentação da nave.
A navegação também é outro ponto interessante. Controlar uma nave deste porte e quase como controlar um submarino (ficaram curiosos? Eu me inspirei em um ótimo livro que andei lendo chamada “Caçada ao outubro vermelho”. Este livro é a primeira obra do senhor Tom clancys... sim... ele mesmo... o mesmo Tom Clancys dos games Raimbow six, Ghost Recon e HAWX). Existe uma pessoa para cada função e, no comando no mínimo três oficiais (o comandante da nave, que define as ordens gerais sobre toda a nave, e seus auxiliares, um oficial para o pessoal da esquerda e outro para o pessoal da direita). De modo que aqui teremos, alem dos três oficiais, dois pilotos, dois responsáveis pelos ajustes de comunicações, dois responsáveis pela detecção e sondagem do espaço ao redor, dois responsáveis pelas medições e interpretações das informações técnicas, na ponte de comando, vindas dos comandos de engenharia (as engenharias também tem suas repartições, mas eu vou me fixar somente na ponte de comando, pois caso contrario irei escrever um livro), dois responsáveis pelas armas; enfim um para cada hemisfério da nave.
Outro ponto importante aqui é que a navegação, EM NENHUMA HIPOTESE, é feita de forma “visual”; TUDO É ATRAVÉS DE INSTRUMENTOS! Exatamente! Pensem comigo: naves maiores estão mais sujeitas a receberem uma carga maior de impacto (seja do lixo espacial, corpos celestes, ou ate mesmo de armas nos casos militares). Sendo assim, a ponte de comando não é exposta e NÃO POSSUI JANELAS; Ela fica escondida em algum ponto mais seguro (que varia em cada estrutura, dependendo do design de engenharia).Em naves maiores (nas naves militares e em naves de carga, principalmente) NÃO EXISTEM JANELAS! A tripulação fica confinada em uma couraça extremamente blindada e não tem nenhuma idéia do que está lá fora! Então você me pergunta como eles voam então?
Simples: em um submarino, a locomoção é feita por intermédio de cálculos matemáticos baseados nas cartas náuticas atualizadas e com base num instrumento chamado Sonar (basicamente sua função é jogar um feixe de ondas que, vai , rebate em algum ponto a sua frente e, ao voltar, e capitada e interpretada pelos oficiais e pelos equipamentos específicos), só que no espaço não há nada que sustente a propagação de uma onda (a não ser no chamado Éter; isto é a base para as transmissões de dados no espaço sideral! Qualquer coisa ver no wikipedia gente, se eu começar a falar de mais aqui, já disse, vou fazer um puta livro) então como eles “vêem” o que está ao seu redor?
A reposta e: sensores ópticos! Isso mesmo! “Câmeras de vídeo” xD! Agora eu irei fantasiar ok? As tais câmeras estão fixadas em TODOS os pontos da nave de modo a formar uma imagem geral em 360º. Tais imagens são conseguidas através do rastreamento a Laser. É obvio que existe um raio mínimo para uma interpretação segura das informações e, é neste contexto que as naves de médio porte fazem à diferença! Naves militares se valem de naves de sondagem para fazerem uma varredura alem do raio de visão dos instrumentos principais. Elas enviam as informações para a nave mãe e ampliam a margem de segurança para navegação.
A parte mais complicada nessa historia toda (aí você me pergunta: “puxa, AINDA tem uma parte MAIS complicada”?!) é a execução do salto no hiper-espaço! E uma operação extremamente perigosa porque, por mais que ele consista em “romper uma barreira dimensiona” (para entender mais vide artigo aqui mesmo no blog sobre as viagens espaciais no universo de Ecsodus) o problema não está na “entrada”, ou em percorrer o caminho, mas sim, na “saída”!
Um salto mal calculado pode jogar a nave em uma estrela ou, no pior dos casos, Dentro de um asteróide! Por isto, os OFICIAIS da ponte se valem das cartas dos astros (atualizadas periodicamente conforme as recepções dos dados externos) para planejarem os saltos. Salto espacial é incumbência dos oficiais. Os subordinados só executam! A operação exige uma coordenação PERFEITA DAS EQUIPES DA DIREITA E DA ESQUERDA! Devem ser Alcançados os mesmo níveis de potencia nos dois reatores!(ta explicado aí o porquê do treinamento militar) e um milímetro de erro significa a morte (to exagerando gente, diferenças mínimas o próprio sistema de navegação da nave trata de corrigir... mas estas diferenças “mínimas” dizem respeito a mais ou menos 0,00001. Ou seja, diferença de centímetros!). Em situações extremas (de pane geral dos sistemas computadorizados, ou de avaria grave nos sistemas de navegação)os oficiais TEM DE ESTAR PREPARADOS PARA CALCULAR SUA POSIÇÃO COM BASE NAS CARTAS ASTROLÓGICAS! CALCULAR NA MÃO! DE CABEÇA! LEVANDO EM CONTA POSIÇÃO VARIÁVEL DOS ASTROS, A DEFASAGEM DE TEMPO, A VELOCIDADE DOS CORPOS E A DA PROPRIA NAVE ... agora me digam, quem de vocês ainda sonha em pilotar ou comandar uma nave espacial?

Até a próxima postagem galera!