quarta-feira, 15 de junho de 2011

A história nos mínimos detalhes.


Em uma galáxia desconhecida e em um tempo indeterminado, existe uma raça que colonizou diversos planetas. Com uma origem incerta e obscura, eles se alto denominam “crias do espaço”. A expansão ocorreu de forma desordenada originando diversos conflitos coloniais que culminaram em guerras sangrentas e extremamente cruéis. O Inferno obscuro do espaço era o lar de piratas e contrabandistas, todos movidos por uma ganância insaciável e pelo desejo da dominação. Nesta época, ser poderoso significa possuir ou controlar uma zona de mineração espacial de Tynírium. Este mineral formado de maça cósmica morta é indispensável para a navegação espacial e para todo o modo de vida, pois após processos de enriquecimentos – tais como o plutônio – ele proporciona um potencial energético com alta durabilidade. O Tynírium é o único combustível capaz de alimentar os super-propulsores das espaçonaves para a execução dos saltos no Hiper-espaço. O processo consiste em abrir uma fenda no tempo e espaço encurtando as distancias entre um ponto x e um ponto y e ocorre através de uma hiper aceleração - mas veloz até que a própria velocidade da luz, pois o processo de locomoção de um ponto ao outro é praticamente instantâneo. O hiper espaço nada mais é do que uma zona além da realidade e também atemporal.
Então após longos e incontáveis eras de conflito, os lideres coloniais começam a formar alianças para tentar uma coexistência pacifica. Mas eles enfrentariam um ultimo desafio: o duque Kizarec, o mais temido e mais poderoso pirata espacial destes tempos. Determinados a iniciar uma nova era, as colônias se unem para exterminar a pirataria. Este fato só iria ser concretizado após longos cinqüenta anos de conflitos no incidente conhecido como “o massacre da constelação agmánia” onde após uma emboscada armada pelos colonos, todo o grupo do duque Kizarec – inclusive ele próprio – foi exterminado em uma batalha que durou cerca de cinco meses. Até hoje, ainda existem neste local as carcaças das incontáveis espaçonaves que participaram do conflito.
Após a morte do duque, teve início a reestruturação; nascia a federação planetária. A federação, no inicio, unia todas as colônias da galáxia e sua sede foi instaurada no planeta Apollus – que representa a sede do poder federativo até hoje. As desavenças recomeçaram a partir do momento em que foram iniciadas as negociações para definir o controle dos pontos de mineração. Descobriu-se que, devido a questões naturais, a concentração de pontos de mineração era maior nos sistemas planetários mais próximos do centro da galáxia. O ápice do descontentamento ocorreu no momento da criação do “conglomerado minerador”, órgão “independente” que seria – e é responsável até hoje – pelo controle e exploração dos pontos de mineração. O único problema é que, os diretores majoritários eram provenientes de colônias mais próximas ao centro da galáxia. Este fato culminou em uma fissura na visão política e na criação de uma nova ordem que se tornou fixa até os dias atuais:
 De um lado, os sistemas planetários federados, localizados no centro da galáxia: unidos e próximos dos maiores pontos de mineração, são os mais beneficiados e os mais evoluídos tecnologicamente e em sustentabilidade.
Do outro, sistemas não federados, que compreendem todo o restante: desunidos e com sistemas de governos próprios, são totalmente desiguais quanto à sustentabilidade de vida e, alguns nem possuem zonas de minerações pelas proximidades. Nestes locais a tecnologia é subdesenvolvida e a miséria impera.
E por fim, o conglomerado minerador: controlando todas as zonas de mineração da galáxia de forma direta e indireta – até mesmo através de meios escusos – tornou-se uma potencia totalmente independente de influencia política de qualquer um dos blocos e responde aos seus próprios interesses.
Tendo em vista o cenário, conflitos armados ainda ocorrem, mas são em menor intensidade. O tempo ensinou a esta raça que incursões armadas são menos lucrativas do que chantagens industriais e espionagem política.
Séculos perduram desta forma até que incidentes estranhos começam a acontecer: desaparecimento de naves, ataques misteriosos e o aparecimento de naves desconhecidas. A principio, ha desconfiança de algum tipo de conspiração política por parte de algum grupo, mas esta teoria não é sustentada, pois os ataques passam a ocorrer sem haver distinção. Quando as nações tomam ciência da realidade já é tarde demais.
É exatamente neste ponto que começa a narrativa de Ecsodus; o momento em que toda a raça desta galáxia se vê ameaçada por um inimigo desconhecido e extremamente poderoso que dizima as colônias de forma aterradora. Ecsodus retratará os fatos históricos da luta deste povo contra este inimigo apelidado por eles de “a Horda”.

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